terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O bicho pegou!!!

Vou começar este post confessando que sou uma fã assumida das estampas de bicho, mais conhecidas no mundo da moda como
"animal print”.

É complicado afirmar que o animal print, as estampas de animais, estão na moda, porque na verdade, nunca saiu dela. Basta dar uma olhada rápida ao redor para confirmar o que todo mundo sabe e vê: as estampas de animais são onipresentes, de inverno a verão, das ruas às passarelas.

Estampas animal print nunca saem de moda, e mais: elas resistem a todas as estações, fazendo o maior sucesso entre a mulherada. Mas nem sempre essa padronagem esteve em alta, há um tempo atrás estava no hall da breguice e fazia parte só do guarda-roupa das peruas. Mas dias melhores vieram para a estampa tornando-a um símbolo de estilo e personalidade entre as fashionistas.

Mas quando será que passamos a achar legal usar estampas que imitam outros animais? E como surgiu a relação de amor entre a moda e o animal print?

Alguns estudiosos defendem a ideia de que a fascinação pelas imagens de animais está gravada em nosso DNA, embora não tenham comprovação científica. A verdade é que o uso da pele de animais selvagens é tão antigo quanto nossa própria história. Usávamos pele para nos proteger desde os primórdios da humanidade!

Na civilização antiga, usar pele de animal era símbolo de status e poder. Elas eram usadas por reis, nobres e figuras religiosas.

E foi no século 18 que as estampas de animais, assim como suas peles, começaram a ter seu status fashion por remeterem ao universo exótico da África, e seus animais selvagens, virando assim sinônimo de ousadia e luxo.

Se, num primeiro momento, as estampas de animais estavam presentes no vestuário através do uso de peles, aos poucos as pessoas foram valorizando mais as formas e a padronagem dos pelos dos animais do que sua pele em si, sobretudo pela militância de grupos defensores dos animais e pelo fato de a pele ser um material mais raro e, consequentemente, mais caro. Assim surgiu o “animal print”.

Pode-se dizer que o filme Tarzan, dos anos 30, foi um marco inicial e ajudou a promover no mundo da moda as estampas de inspiração africana. Na década de 40, Christian Dior foi o primeiro a usar a estampa de onça, e não a pele, em um vestido chamado “África”, para sua coleção primavera-verão. E foi também por causa dele que o animal print ganhou forma em acessórios, bolsas e sapatos.

Na década de 60, Jackie Kennedy surgiu vestindo um casaco de pele de leopardo, criado por seu estilista, e rapidamente fez a peça se tornar ícone de estilo e de luxo. Através do figurino de grandes divas como Marilyn Monroe, Catherine Deneuve e Ursula Andress, o cinema dos anos 50 e 60 ajudou a difundir na época a moda das estampas de animais como símbolos de elegância e sofisticação e continuou assim pelos anos 70.

Nos anos 80, época do exagero e que muita gente considera de gosto duvidoso, o animal print foi usado e abusado. E, pela primeira vez em algum tempo, a estampa veio com uma novidade: as roupas usavam somente a padronagem do animal em cores como pink e verde limão. Mas esse exagero de animal print dos anos 80 fez com que, na década de 90, a estampa de bicho passasse a ser associada a roupas vulgares e de baixa qualidade.

Mas enfim, com a chegada do novo milênio tudo mudou. Tudo agora é válido, tudo pode. Aas estampas de onça, de zebra, de cobra e tudo mais que remeta ao exótico selvagem foram democratizadas e estão em toda parte, seja na lojinha da esquina ou nos desfiles de moda. Até então, somente os animais exóticos tinham vez. Mas agora outros animais se misturam as estampas de onça, zebra e cobra, como por exemplo as vacas. A variedade de padronagens de animais é imensa, mas a que ainda se destaca é a estampa de oncinha.

Cada vez mais diversificadas em seus usos, seus significados também se ampliaram. Se, atualmente, vestir pele autêntica não é mais sinônimo do glamour hollywoodiano dos anos 50, o animal print continua causando impacto nas ruas, nas plateias das semanas de moda e em coleções recentes.

Também tem muitas mulheres e homens que se identificam com as estampas de animais puramente por amarem bichos e demonstrarem através de suas roupas que se sentem à vontade vestindo uma segunda pele bem mais selvagem.

Tendência, atemporal, clássico, brega ou chique? Talvez, o segredo do sucesso das estampas de animais é ser tudo isso ao mesmo tempo. Aliás, democratização é o termo certo ao abordar o tema “animal print” na história da moda.

E se a moda é democrática, significa que ela é pra todos! E, aplicando ao universo Plus Size, vou responder aquela velha pergunta, que até já ficou demodê, mas que continua atormentando muitas mulheres: Gorda Pode? E eu respondo com a maior segurança: Claro que pode!

Se você gosta de estampa de bichos, use e abuse. É a sua personalidade falando mais alto! Não ligue pra quem não tem coragem de ostentar uma boa estampa de animal e fica aí só fazendo críticas.

Ninguém precisa caber em um número 36 para ser feliz, bonita e descolada. E entre ser feliz sendo você mesma, com qualquer estilo e tamanho de roupa ou ser triste seguindo os “ditadores” da moda, é muito melhor preferir a felicidade.

E como em tudo na moda, também com o animal print a consciência de combinação e sentir-se bem precisam trabalhar juntas ao usar uma roupa com essa estampa. Quando usado na dose certa, o animal print não deixa o visual exagerado e ainda torna a mulher mais exuberante e sensual.

Fique de olho nas combinações: se usar um casaco de estampa de bicho, que o resto seja mais básico e vice versa. Se você não está muito a vontade com as proporções do seu corpo, posicionar a estampa de animal na parte em que ele é menor pode ser a melhor forma de equilibrar toda a sua silhueta.

Por exemplo: mulheres com quadril largo, usem o animal print nas blusas e blazers. Quem tem ombros mais largos do que o quadril podem usar saias, calças e bermudas com a estampa. E não fique refém somente da estampa de onça, ouse mais e aposte na estampa de girafa e também na estampa de zebra.

Bem, se você não gosta de absolutamente nada marcante no seu guarda-roupa, o animal print não é pra você. Não precisa sair por aí usando algo que você não curte só porque todos dizem que está na moda. Mas se você acredita que moda é uma excelente maneira para expressar sua personalidade e que ter estilo é mais importante do que seguir tendências e, principalmente, gosta de estampa de bichos, tudo o que eu escrevi foi pra você! PLUS beijos e até o próximo post.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Maquiagem com contorno: Realce a sua beleza

Olá queridas leitoras de todos os tamanhos!!! Trabalhar a autoestima é um exercício diário. A gente não começa a se amar de uma hora pra outra e nem de um dia pro outro. Comigo é assim e acredito que seja assim com todo mundo.

Para quem é gordinha (ou plus size, se preferir), a situação ainda tem um agravante: o fato de termos ouvido durante grande parte da nossa vida que “estamos fora dos padrões de beleza”, que “tem que ser magra para ser bonita” e outras infinitas baboseiras desse tipo. E o pior é que muitas vezes ouvimos essas frases desestimuladoras de pessoas próximas das quais as suas opiniões fazem diferença na nossa vida. Mas acredite, elas não fizeram por mal. Elas também foram influenciadas pelos comentários preconceituosos tanto quanto a gente. E se quisermos mudar esses conceitos e preconceitos a mudança deve partir de nós!!!

Comece a mudança se fazendo linda e acreditando na sua beleza! Uma dica infalível para aumentar a autoestima é descobrir em você algo que você curte ou ache bonito e realçar esse detalhe. Assim você vai chamar a atenção das pessoas para as suas qualidades e vai desviar o olhar delas daquilo que você não acha tão legal.

Com a maquiagem podemos exercitar esse truque muito bem. Eu conversei com Manu Mello, proprietária do salão Emanuela Melo e ela deu dicas profissionais de como podemos, usando apenas maquiagem, disfarçar coisinhas que não curtimos e evidenciar detalhes que amamos no nosso rosto!

O segredo é a maquiagem com contorno! A técnica é usada para ressaltar certas partes do rosto e disfarçar outras, usando luz e sombra e criando uma ilusão! O contorno geralmente é feito com um corretivo de tom mais escuro que a pele, ou com um bronzer, enquanto que a iluminação é feita com corretivo mais claro e iluminador!

O mais legal é que, além de darem dicas ótimas, Suh Oliveira e Manu Mello fizeram em mim uma maquiagem muito poderosa. O passo a passo foi todo registrado e eu vou compartilhar aqui com vocês!

Depois de limpar e hidratar a minha pele, Suh começou a aplicação dos corretivos mais escuros e mais claros.


O contorno, como o próprio nome diz marca os limites do rosto e cria profundidade. No meu rosto, que tem formato redondo, o corretivo escuro foi aplicado nas laterais para alongar e marcar as maçãs, criando profundidade abaixo delas. A aplicação também foi feita abaixo das mandíbulas para disfarçar o meu queixo duplo e nas laterais do nariz para afinar. O corretivo mais claro foi aplicado no centro da testa, sobre o ossinho do nariz, nas maçãs do rosto, acima do lábio superior e no queixo.



O segredo para um resultado natural é mesclar bem as cores. Para isso, depois de aplicada a técnica de luz e sombra, a pele foi esfumada com pincel para apagar as divisões. Para evidenciar ainda mais o contorno, foi aplicado um bronzer nas partes escuras e iluminador nas partes claras.


Como tenho os olhos bem grandes e os lábios finos, prefiro aquela maquiagem com um olhão bem marcado. Suh aplicou uma sombra preta esfumada com outra marrom.




O canto interno foi iluminado para destacar ainda mais o olhar. E por fim os cílios postiços deram o um toque final glamouroso!



Eu amei o resultado final!





Novidade
Além do registro fotográfico, todo o processo da maquiagem foi gravado! O vídeo estará disponível em breve aqui no meu blog. No vídeo você vai poder conferir o passo a passo da aplicação dos corretivos e da maquiagem. Além disso, durante a execução da maquiagem, Manu Mello dá dicas muito legais para realçar a sua beleza e dar um up na sua autoestima!!! Aguardem a novidade!!!

Dica Plus
Se você não tem muita habilidade com maquiagem, o Salão Emanuela Melo está promovendo um curso de auto maquiagem fantástico! No curso você vai aprender noções básicas e técnicas para valorizar a sua beleza. A maquiagem com contorno apresentada aqui é um dos conteúdos do curso. Mais informações e inscrições pelo telefone (31) 3593-8083.

Promoção
A coluna Plus Size & Plus Linda vai sortear esta linda necessaire com produtos de maquiagem da Natura.


Para participar do sorteio é só curtir a minha página no Facebook (www.facebook.com/plussizepluslinda) e compartilhar a imagem do sorteio. A divulgação do resultado será aqui no blog, na edição 192 do Jornal Viver Bem Saúde e no Facebook a partir do dia 17 de dezembro. Participe!!!

Agradecimentos especiais a Suh Oliveira e Manu Mello por compartilharem comigo essa ideia!!!


Um beijo especial para a linda e talentosa Pabline Serapião que registrou tudo em imagens de foto e vídeo!!!

Mais fotinhas!!! 
Eu e Manu Mello depois do trabalho finalizado

A foto com biquinho não pode faltar!!! hahahaha

Mais uma do trio Manu Mello, euzinha e Suh Oliveira

Os melhores produtos de maquiagem

Euzinha produzida!!!

Close!!!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Gorda Pode?

As vitrines das lojas já estão recheadas com a nova coleção Primavera-Verão. Mas a cada mudança de estação surgem as mesmas dúvidas: "Será que isso fica bem pra mim, que sou gordinha?"
  
Ju Romano mostra que gorda pode com o seu modelito:
Top cropped de renda com saia evasê floral de fundo branco.

Ser gorda não é sinônimo de andar fora da moda ou usar apenas roupas básicas e clássicas. Mas com frequência ouvimos aqueles comentários ridículos sobre o jeito "certo" de se vestir ou “o que pode” e “o que não pode”. Acontece, que NÃO existe jeito certo, existe o SEU jeito. Algumas coisas só ficam mais bonitas que outras. Basta saber lapidar o seu gosto. Sempre acho que todo mundo pode usar tudo. O que sempre digo também é que você precisa conhecer seu corpo a ponto de decidir o que fica bom ou não e nunca deixar de usar os dois B’s (Bom espelho + Bom senso). E isso vale pra qualquer estação!

O que eu tenho para te dizer é que mesmo com o nosso corpinho plus size dá para ficar bonita e na moda. Hoje já encontramos muitas marcas e grandes lojas de departamento que estão investindo exclusivamente em coleções de moda plus size, com modelos lindos e atuais em peças de tamanhos maiores e bastante confortáveis. O lance é saber como valorizar ainda mais suas curvas, se vestindo com as roupas que também são tendência.

Eu escolhi cinco tipos de roupas que são a cara do verão mas que, talvez, deixem minhas queridas leitoras de todos os tamanhos na dúvida se podem ou não usar. Mas já vou adiantando: Gorda pode sim!!! Pode tudo!!!

Roupa clara
Verão é sinônimo de cor, mas existe um tom mais a cara do verão que o branco? O branco traz leveza, sensação de paz e frescor. E neste verão também haverá lugar para as candy colors, as cores mais suaves e delicadas, como o azul celeste, o rosa clarinho e o lilás. E não é porque somos gordinhas que vamos ficar com cara de LUTO até na piscina do clube, né? As cores claras estão liberadas. Esqueça que você ouviu a vida inteira que gorda de roupa clara fica maior. Aposte nos e vestidos e nas batas com tecidos levinhos e modelos fluidos. E se quiser usar um modelo mais justo opte por tecidos mais grossos e estruturados.

Roupa curta
Se tá calor, ninguém é obrigada a ficar assando embaixo de tecido. E daí que você não tem as pernas finas? Que tem celulite e/ou estria? Quem disse que a maioria não tem? Saiba que quase todas as mulheres não tem a perna que gostariam de ter. E se a gente parasse de se cobrar tanto, querendo a perfeição, e assumisse as pernas gordinhas? E se a gente parasse de esperar o corpo perfeito para viver? Só não se esqueça que podemos usar tudo, mas tudo deve ser usado a nosso favor. Não acho feio short curto, acho feio quando ele é 3 números menor do que a pessoa veste... Eu não acho feio mini-saia, desde que tenha a função de saia e não de babado pra calcinha. No mais, pernocas de fora e vamos aproveitar o calor!!!

Top cropped
Os top croppeds nada mais são do que os top curtos que deixam uma parte da barriga, na área do abdômen, a mostra. “Ai ai ai!!! Mas essa tendência de mostrar a barriga fica bem para gordinha?" Calma, eu explico! O que aparece é a parte alta da barriga, logo abaixo dos seios, a parte mais bonitinha e retinha da barriga de uma mulher gordinha. Enquanto isso, as calças ou saias têm que ficar acima do umbigo A única PROIBIÇÃO do cropped é deixar o umbigo à mostra. Os modelos vão desde semelhantes a camisetas cortadas pela metade, até um top mais estruturado. Essa peça pode ser usada com saias longas, calça de montaria, entre outras saias e shorts e calças de cintura alta. Os tops que não ficam muito colados marcam menos. Você também pode usar o cropped como sobreposição. Sabe aquela regatinha básica? Coloque por baixo de uma blusa mais curtinha e você também estará investindo na moda Crop Top.

Estampa floral
Nesse verão as estampas florais estão em alta, e você que é plus size também pode ficar na moda. Mas você tem medo de usar roupas estampadas e parecer maior? Engano seu! Você pode usar e abusar da estampa floral e ficar linda! Ninguém precisa mais se esconder embaixo de roupas largas, lisas e sem graça. A mais clássica e mais fácil de usar das estampas florais são tecidos com inspirações campestres e mini florzinhas (Liberty). Os florais mais coloridos e com estampas maiores sempre foram vistos como inimigos das mulheres gordinhas. "Estampa engorda" era quase um hino. Mas a mulherada GG vem rompendo a  maioria dos tabus e usando tudo. O importante é que a roupa esteja do tamanho certo e valorizando seus pontos fortes. Uma técnica para as iniciantes dos florais: Opte por estampas de flores num fundo preto ou branco, ou ainda em estampas de tons similares, o famoso “ton sur ton”. Aos poucos você vai se sentindo mais confiante pra tentar uma combinação mais colorida.

Body
Esta peça sempre traz aquele super medinho e um monte de dúvidas: “como usar body“, “gordinha pode usar body“, “quem tem barriga pode?“ e mais um monte de coisitas que a gente cresceu aprendendo que não era pra fazer etc, etc... Mas como todas as outras peças, nós gordinhas também podemos usar o body sim! O primeiro passo para um body cair bem é escolher um bom tecido. Quanto mais grossinho for, menos ele vai marcar as dobrinhas do corpo. Os feitos em neoprene, um tecido que está super em alta, são maravilhosos para modelar o corpo. Não compre números menores. Compre uma peça que seja do seu tamanho. Se você quer disfarçar a barriga e não quer deixar muito marcado uma ótima opção é usa-lo com saias ou calças de cintura alta. Para evitar ficar com as dobrinhas das costas aparentes, não use sutiã apertado. Se necessário use aquela cinta ou blusinha modeladora por baixo. Alguns modelos já vêm com o bojo estruturado, o que ajuda a deixar os peitos no lugar e esconde o farol aceso. A estampa pode ser uma grande aliada na hora de esconder as gordurinhas, porque as peças lisas quando marcam fazem sombra, já a estampa confunde a visão. Mas se não estiver acostumada a usar peças justas, pode começar com o fundo preto.

DICA PLUS
Mais importante do que estar vestindo as últimas tendências, é preciso estar confortável e vestindo o que lhe cai melhor. E essa DICA PLUS vale pra tudo: NUNCA use uma roupa menor que o seu tamanho. Se for necessário, use uma maior e ajuste com algumas costurinhas ou com cintos, mas nunca use uma menor esperando que você vá emagrecer. Porque mesmo que você emagreça um dia, você vive no presente e não no futuro! Plus Beijos e até o próximo post!

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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Um ano para todos os tamanhos!!!

Toda mulher tem o direito de ser linda do jeito que é!
O que te faz bela é o fato de você ser única!!!

Neste mês está completando um ano que eu tomei a decisão de compartilhar as minhas experiências de plus size. Pra quem não sabe, plus size quer dizer “mais tamanho”, ou seja, é o termo chique e da moda pra chamar a pessoa de gorda. E eu disse chamar, não disse xingar. Porque ser gordo não é defeito, é apenas uma característica do nosso corpo como tantas outras. Então, em outras palavras, eu vim aqui compartilhar minhas experiências de ser uma mulher gorda, bem resolvida com o meu tamanho, linda e feliz num mundo que nos impõe padrões de beleza, super valorizam o exterior e ignoram o interior de cada um de nós.

Esse ano também foi um grande ano de superação para mim. Porque a gente não começa a se aceitar de um dia pro outro. Existe todo um processo. Cada dia damos um passo em direção a nossa autoestima que foi por tanto tempo bombardeada e massacrada pelo preconceito das outras pessoas.

Antes de chegar até aqui eu fiz uma série de questionamentos a respeito da ideia da gordura, do peso e do meu corpo. Aí finalmente cheguei a uma conclusão: esse é o MEU corpo, que me leva para todo lugar que eu quero ir, é a morada da minha alma, da minha mente e ninguém tem a permissão para se intrometer na aparência do MEU corpo.

Foi então que percebi que o meu sofrimento em relação ao meu corpo era muito mais pela não aceitação dos outros do que pela minha. Eu me amava, mas o preconceito que sempre me rodeou me cegou. E o mais interessante é que eu sempre me via gorda, mas não me via feia, nem triste, nem desmerecedora de ser feliz e de possuir as coisas boas que todo mundo tem direito. Claro, teve as vezes que todo o ódio do mundo foi depositado em meu corpo gordo, e eu o considerei o vilão da minha vida, o culpado por todo o tipo de sofrimento que tivesse.

Mas aí comecei a trabalhar em minha mente e em meu coração pensamentos positivos sobre o meu corpo e passei a ter com ele uma relação de cumplicidade, descoberta e prazer. Não foi fácil. Muitas vezes quis desistir e acabei me rendendo ao falatório das pessoas e às dietas malucas. Mas, sempre depois de cada fracasso, de cada tentativa de emagrecimento frustrada, uma força interna me erguia como se fosse uma espécie de missão que eu tenho na vida: a missão de ser feliz do jeito que eu sou e, com o meu exemplo de vida, ajudar outras pessoas a serem felizes também!!!

E é muito maravilhoso quando recebo o retorno das minhas leitoras! Quer seja por mensagens, por e-mails ou até mesmo em uma conversa rápida. É muito gratificante saber que, de alguma forma, eu pude contribuir um pouquinho para despertar nelas o amor-próprio, ou aumentar a auto estima. Eu me vejo em cada uma das histórias que leio e ouço. E o que me encoraja a continuar é saber que as minhas leitoras agora estão se vendo na minha história!

Portanto, nesse ano, com toda essa troca de experiências eu realmente percebi que de fato a vida é uma só. Um dia eu posso até emagrecer, mas será que esse dia vai existir? Ou melhor, será que eu faço alguma coisa para esse dia existir?!?! Não, eu não faço – e nem tenho mais vontade de fazer. E mesmo se fizesse, quanto tempo eu teria que esperar para finalmente usar as roupas que eu tenho vontade? Será que eu teria que passar anos esperando ficar aceitável para a sociedade para que eu possa finalmente aproveitar a vida e ser feliz? Isso me parece um tanto absurdo, não acha?

Se tem quem ache o gordo feio? Tem sim! (O que aliás, é direito seu achar qualquer coisa feia ou bonita, mas não confunda isso com sair ofendendo as pessoas por aí, ok?). Mas também tem quem ache bonito. E se eu tiver que ir pela opinião de alguém, quero ir sempre pela mais positiva! E a minha dica PLUS é que você também faça o mesmo!!! PLUS beijos e até o próximo post!

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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Pretinho Básico

Chique e essencial para qualquer mulher, independente da idade, estilo, profissão ou formato de corpo.

“Uma mulher precisa de apenas duas coisas na vida: um vestido preto e um homem que a ame”. A frase é da estilista francesa Coco Chanel, criadora do queridinho de todo guarda-roupa feminino: o vestido preto. Acho super bacana entender de onde surgiram e porque foram criadas certas peças que usamos há décadas. E é por isso que resolvi compartilhar com vocês a história do “pretinho básico”.

Antes dos anos 1920, as jovens não podiam usar preto e as senhoras o vestiam apenas no período de luto. Até que, em 1926 a revista Vogue publicou uma ilustração de um vestido criado por Chanel. Nos anos seguintes, já na década de 30, o mundo entrou numa fase chamada de “Grande Depressão”, resultado da quebra da Bolsa de Valores de Nova York, e que teve fim com o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Nesse período a ostentação ficou fora de moda. Além disso, as mulheres estavam saindo para trabalhar fora de casa. E, diante desse cenário, as roupas para o dia tornaram-se mais sérias, e o vestido preto se mostrou perfeito para a nova mulher que surgia.

Foi Christian Dior que, em 1947 revolucionou o vestido preto, quando lançou o seu new look: um novo estilo de roupas, valorizando as formas femininas. O modelito virou hit nos anos 50 e se espalhou pelo mundo. O vestido preto com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas e sapatos coloridos passou a ser praticamente um uniforme, a mulherada toda usava. E junto com a fim da guerra também chegou ao fim o modo simples e econômico de se vestir.

O pretinho básico ganhou status de “clássico” na década de 1950 e nunca mais saiu de moda. Hoje ele faz parte dos clássicos indispensáveis para uma mulher. O mais legal é que ele se adapta a qualquer tipo de silhueta. Cada modelo pode ser alongado ou encurtado, ficar com ou sem mangas, ter um decote profundo ou não.

Em 1960 e início dos anos 1970 o pretinho tornou-se famoso vestindo celebridades e compondo personagens do cinema. Chique, usado por Jacqueline Kennedy; elegante e feminino no corpo de Audrey Hepburn, no filme Bonequinha de Luxo, de 1961, cujo figurino foi criado pelo estilista francês Hubert Givenchy.

Após a moda psicodélica e colorida da década de 1970, a cor voltou para disputar poder com os homens nos anos 1980. Preocupadas com o sucesso profissional, as mulheres precisavam de uma roupa simples e elegante, que fosse a todos os lugares. Mais uma vez, o vestido preto se tornou a melhor opção.

Nos anos 1990 ele continuou sendo uma peça básica do guarda-roupa feminino, feito com os mais diversos tecidos, do modelo mais simples ao mais sofisticado, usado em todas as ocasiões e em todos os horários. 

Mas o grande mérito do vestido preto – seja ele assinado por um estilista renomado, ou de uma rede de fast fashion – é o poder que ele carrega, quer dizer, o poder que a mulher carrega quando o usa. Ela está confortável, elegante, sem excessos. Se sente pronta para conquistar o que quiser. Quando uma mulher opta por vesti-lo, ela está ciente de que ele é uma peça plana, sem grandes invenções mirabolantes. Ou seja, ela está, na verdade confiando é no seu próprio taco. E tem coisa mais admirável e sensual do que uma mulher segura de si?

Cada uma de nós tem seu modelo preferido de vestido preto. Há quem prefira os modelos justos, curtos; há quem goste dos soltinhos, mais compridos; há quem use todos os tipos. O pretinho básico se transforma na mesma velocidade que a sua dona. Ele acompanha sua evolução, seu gosto e de seu estilo de vida.

Mas no final, ele é sempre aquela peça única que você usa há meses, anos, e que nunca te decepciona. Nunca te deixa na mão. Um verdadeiro curinga no armário das mulheres. E é por tudo isso que o vestido preto se tornou o grande clássico do guarda-roupa feminino, aquele que garante as duas características básicas ao mesmo tempo – simplicidade e elegância.

Se eu pudesse escolher uma única peça de roupa para levar a uma ilha (ou a um cruzeiro, um casamento, uma viagem ao fim do mundo), seria o meu queridinho pretinho básico.

Dicas Plus: Acessórios

É claro que o pretinho básico é só um vestido como qualquer outro se estiver sem os complementos certos. Um sapato chamativo ou contrastante e um blazer bacana por cima são ótimas opções! O branco ou animal print, por exemplo, criam contrastes legais e deixam o look mais divertido. Um colar poderoso, bolsas, um saltão ou até mesmo esmalte e batom vermelho também podem dar personalidade ao look, porque apesar de básica, a peça se renova a cada dia e abre espaço para que você incorpore diferentes estilos a partir de elementos específicos.

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quinta-feira, 31 de julho de 2014

8 Roupas que Toda Plus Size Deveria Ter

Olá queridas leitoras de todos os tamanhos!!! Quem acompanha a minha coluna já deve saber que eu não sou daquelas que acha que gorda não pode usar isso ou aquilo. Eu sempre digo que o importante é você se achar linda. Se você se olhou no espelho e gostou do que viu, se jogue no look!!! E quanto aquelas regrinhas de pode-não-pode, sabe o que você faz? Mande pro espaço!!!

Mas, se você ainda está um pouco insegura quanto ao que vestir, se ainda tem receio em ousar, eu vou te dar 8 dicas PLUS de peças curingas que toda mulher gordinha (ou não) deveria ter em seu armário. O corte e o tecido podem variar, mas essas peças são básicas e permitem que você monte diferentes looks. E caso queira experimentar algo diferente, uma roupa mais ousadinha, é só combinar a peça fashion com uma dessas peças básicas que o resultado será certeiro! Então vamos lá?

1. Vestido preto básico
Toda mulher precisa ter um pretinho básico pra chamar de seu. Ele é perfeito pra ser usado com aquele mega colar cheio de pedrarias e brilhos, com uma maquiagem “baphônica” ou simplesmente para usar naquele dia que nada parece cair bem. Um vestido preto básico deixa qualquer look sofisticado. Altere apenas os acessórios para adequá-lo às diferentes ocasiões.

2. Blazer
É aquela peça que não esquenta demais, mas te protege do frio. Ele tem a capacidade de deixar qualquer look mais chique e também deixa você pronta para um jantar ou para a balada. Você pode usar por cima de camisetas de malha, camisas ou vestidos! Também vai bem com calça, saia e short. É super versátil e vale o investimento.


3. Calça Jeans
Nada como uma calça jeans confortável para bater perna por aí. Existem vários modelos, cores e lavagens. É só escolher o que fica mais legal para o formato do seu corpo. Só não vale escolher um número menor que o seu... porque não tem nada mais deselegante do que um jeans apertado que, no final das contas, vai acabar te deformando e provocando um efeito contrário do que desejamos.


4. Peça com estampa de bicho
Se você ainda tem dúvidas quanto às roupas estampadas, comece usando peças com estampas de bicho, que também são chamadas de “animal print”. Pode ser de onça, de zebra ou cobra. Toda grande mulher fica super poderosa com qualquer uma delas. Pode ser uma camisa, uma calça e até mesmo um vestido. Escolha um modelito e solte os bichos!!!



5. Saia preta
Faça chuva ou faça sol, faça frio ou calor, a saia preta sempre vai ficar bem. Ela é uma peça super usável e combina facilmente com diversas blusas e camisas. E, de acordo com a sua produção, a mesma saia pode ir do look básico ao mais elaborado. Se ela vai ser longa ou curta, a escolha é sua!


6. Vestido Chemise
Trata-se daquela peça clássica que mistura a camisa ao vestido. É uma peça versátil, elegante e prática, e pode ser usada de acordo com o gosto e a situação. Os botões criam uma linha que divide o seu corpo ao meio, alongando-o. Você também pode usar com um cinto para dar um up na sua produção e uma marcadinha na cintura. Detalhe: O chemise fica bem para todos os formatos de silhueta! Ou seja, tem que ter!


7. Legging preta
Acho que dispensa comentários, né? Combinada com diferentes tipos de blusa, vestidos e calçados, ela perde aquele ar de academia e vira uma peça-chave. Eu particularmente A-M-O legging. Uso com botas, com salto, com sapatilha... Enfim, uma única legging pode render vários looks diferentes. E pra não errar, use-as com blusas mais larguinhas e cobrindo o quadril!



8. Camisa lisa
A camisa é uma peça clássica e que combina com tudo. Assim como o blazer, ela deixa a roupa mais chique e pronta para qualquer ocasião. Você pode usar por dentro ou por fora de calças, saias e shorts. Se quiser um visual mais despojado pode amarrá-la na altura do cós da peça de baixo. Pode também colocá-la por cima de uma regatinha ou por baixo de blazers e jaquetas. Cintos e colares também valorizam a produção.



DICA PLUS: Produza vários looks combinando entre si todas essas peças que eu indiquei!

Para escolher os modelos das peças, defina o que você está buscando: É algo confortável, algo prático, algo fashion, ou você quer se sentir vaporosa com curvas definidas? Saiba primeiro o que você quer, para perceber se a roupa vai funcionar para o seu desejo ou não. Por exemplo: Se você está querendo valorizar as suas curvas, então uma blusa larga talvez não seja a melhor escolha. Opte por uma peça que tenha um corte mais estruturado, que marque a sua cintura, que tenha decotes. Consegue entender o que eu quero dizer? E se olhe no espelho muitas e muitas vezes. Sinta a roupa, perceba como você se sente dentro dela e faça escolhas que te façam sentir bem, linda e feliz.

E então? O que achou das minhas dicas? Curtiu? Você tem todas essas peças? Quero saber a sua opinião e também quais roupas plus size você considera essenciais em um guarda-roupa! Curta a minha página no facebook (www.facebook.com/plussizepluslinda) e vamos conversar mais!!!

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Exercitar é preciso!


Eu já contei aqui que eu sou Plus Size original de fábrica: nasci gorda e nunca soube o que é ser magra. Mas o fato de ser gorda não me atrapalhou em nada durante a minha infância. Acho que pelo fato de ser muito amada pela minha família, eu nunca me senti diferente ou inferior às outras crianças com quem convivia.

E como toda criança eu gostava de brincar de pique, de jogar e de praticar esportes na escola. Nunca fui uma “super atleta”, mas curtia uma movimentação. Sempre participava dos times estudantis e até ganhei medalhas. Já cheguei a carregar bola na mochila. Uma bola de meia que o meu pai fez pra mim. E sempre que eu tinha um intervalinho entre uma aula e outra era tempo pra uma partidinha de queimada.

Mas quando entrei na pré-adolescência todo o meu interesse por atividades físicas se foi... E a minha grande desmotivadora foi a própria professora de educação física da escola. Eu, que adorava jogar queimada nos intervalos, me vi excluída dos times que a professora montava. E sem falar nas críticas que ela fazia e que me deixava morrendo de vergonha na frente dos meus colegas. Situação perfeita para um adolescente né? Só que não...

Aí fui perdendo o interesse pelas atividades físicas. Fui desaprendendo a jogar. E encontrei outras coisas interessantes pra fazer durante as aulas de educação física. Acho que tive aula com essa professora uns cinco anos. Tempo suficiente pra minar em mim qualquer interesse por exercícios. Naquela época ninguém ainda falava em bulling. Hoje sabe-se que o bullying é considerado toda forma de agressão repetitiva, seja ela física ou verbal, sem motivo aparente, causando em suas vítimas consequências que vão desde o âmbito emocional até a aprendizagem. E era isso que a professora fazia comigo e com outros colegas.

Não acho que a professora teve essa atitude por maldade. Acho que foi por ignorância mesmo. E também por falta de sensibilidade e tato pra lidar com os adolescentes e com as diferenças. Eu também não sabia que o que ela fazia era errado. E pra me defender fui me afastando das aulas, dos esportes e da realização de exercícios.

E desde então, não consegui mais levar adiante a prática de qualquer tipo de atividade física. Começava e parava. Qualquer coisa era motivo pra faltar. E depois que começava a faltar não conseguia mais manter a regularidade e desistia... E quando o objetivo da atividade física passou a ser o emagrecimento a coisa ficou pior. A coisa virou tortura, virou martírio.

Hoje entendo que atividade física é necessária e que faz bem pra um tantão de coisas. E que o emagrecimento é apenas uma das consequências da realização de exercícios físicos. E depois que entendi a importância da prática de exercícios veio outra questão: Qual atividade física fazer se eu não gostava de nenhuma?

Comecei com caminhada. Não curti. Atividades coletivas como vôlei ou futebol, nem pensar! Era muito parecido com educação física. Fui fazer musculação, depois fui pra ginástica localizada. Não era bem o que eu queria. Pensei em dança. Porque amo dançar! Mas a vergonha não deixou. Fui pra água, porque gosto muito de água. Fiz Hidroginástica, Natação, Acqua Mix, mas se chovia ou se esfriava eu parava de fazer. Foi então que eu resolvi experimentar o Pilates e gostei! E tenho permanecido.

Talvez, você leitora não quer praticar exercícios porque já passou por alguma situação semelhante a minha. Ou talvez porque tem vergonha ou porque acha que as atividades físicas só servem pra emagrecer, e isso é muito difícil pra você. Então vou listar alguns motivos pra você se exercitar:

- Melhora da auto-estima e sentimento de bem-estar;
- Aumento da energia;
- Ajuda a construir e manter músculos;
- Melhora a flexibilidade e postura;
- Diminui o risco de doença cardíaca, diabetes do tipo 2, derrame;
- Ajuda a controlar a pressão sangüínea;
- Reduz a depressão e a ansiedade;
- Melhora o humor

Existem diversos tipos de exercícios físicos. E, se você não gostou desse ou daquele, continue experimentando. Assim como aconteceu comigo, uma hora você vai encontrar um que te agrade. Mesmo que demore um pouquinho a encontrar o seu tipo de malhação preferido, o importante é continuar buscando. E saiba que o melhor exercício que existe é aquele que fortalece o amor próprio. Então, bora malhar gente!!!

Por que eu escolhi o Pilates?

O Pilates dá ótimos resultados em pouco tempo: aumenta o tônus muscular (você fica durinha!) e a flexibilidade promovendo a mobilidade das articulações. Ajuda a alinhar a postura, trabalha a concentração e a respiração, resultando num equilíbrio entre corpo e mente.

Tantas vantagens se devem ao fato de ser uma atividade que se adapta às características de cada um. As sessões são individuais ou em grupos de quatro alunos, no máximo. O paciente recebe uma atenção especial e individualizada do fisioterapeuta e os resultados já aparecem em poucas sessões.

As aulas apresentam exercícios suaves e eficazes com poucas repetições de cada movimento e um grande repertório de exercícios. Sendo assim, as aulas são únicas e nem um pouco monótonas.

A fisioterapeuta Ana Flávia Ribeiro, do Espaço H2O, onde eu pratico Pilates, oferece uma aula experimental gratuita. Você pode agendar a sua aula pelo telefone (31) 9401-6832 ou (31) 3044-5344. O endereço é Rua Felipe dos Santos, 310, centro de Betim. Vale a pena conferir!


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